TARDIS (Tempo e Dimensões Relativas no Espaço, na sigla em inglês) é a máquina do tempo e nave espacial do Doutor, além de um ícone da cultura nerd. Além da capacidade de se mover para qualquer ponto do tempo e do espaço, ela tem diversas funções para auxiliar nas viagens – nem sempre completamente eficientes para o que as personagens querem, mas que as levam para onde precisam ir. Confira alguns dos principais e mais curiosos dispositivos, máquinas e equipamentos que tornam a nave a mais fiel companheira em Doctor Who.
CIRCUITO CAMALEÃO (CHAMELEON CIRCUIT)
Possibilita mudar o exterior da TARDIS, de forma a se camuflar no ambiente em que pousa. Porém, essa ferramenta estragou quando o Doutor ainda estava em sua primeira regeneração, e desde então a máquina tem a mesma forma. Na realidade, a ideia original dos produtores era que o circuito de fato funcionasse, mas foi descartada pelo custo que isso teria. Entretanto, no episódio Attack of the Cyberman, da época do Colin Baker, o chameleon circuit foi consertado, embora não perfeitamente. Assim, a TARDIS assume as formas, nem sempre adequadas ao lugar, de um armário de cozinha, de um órgão musical e de um portão. Como é de se imaginar, ao final do episódio o circuito quebra novamente, voltando à forma da conhecida caixa azul.
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CONTROLE DIMENSIONAL (DIMENSIONAL CONTROL)
É responsável pela característica que impressiona qualquer personagem que entra na TARDIS: “É maior por dentro!”. A explicação para isso é que o interior da nave se encontra em uma dimensão diferente de seu exterior. Tecnologia dos Senhores do Tempo (Time Lords), a espécie do Doutor.
CORAÇÃO DA TARDIS (HEART OF THE TARDIS)
Qualquer fã provavelmente se lembra da cena do Bad Wolf, no final da primeira temporada. Quando a Rose olha diretamente para o coração da TARDIS, ela consegue ver tudo do tempo e do espaço e cada átomo da existência, como ela mesma descreve. Isso porque o coração é a essência da nave e sua “mente”, o que lhe dá vida e lhe permite viajar pelo universo. Essa energia é extremamente poderosa e fatal caso absorvida.
CIRCUITO DE TRADUÇÃO (TRANSLATION CIRCUIT)
Como vários outros problemas, a questão da comunicação entre espécies em Doctor Who foi resolvida através da TARDIS. A nave traduz automaticamente quase qualquer idioma para o de cada um em específico. Ou seja, quem viaja na TARDIS passa a ouvir qualquer ser no universo falando seu idioma. Ela também permite ler e falar em outras línguas, tudo de maneira inconsciente. Isso facilita não apenas a comunicação e as viagens, como a fluência da série em si, pois ouvimos todas as personagens falando inglês. Entretanto, há algumas falhas conhecidas no sistema; o circuito não traduz gallifreyan (do planeta do Doutor) ou o idioma dos Judoon (episódio Smith and Jones), por exemplo.
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SINO DO CLAUSTRO (CLOISTER BELL)
Alarme para emergências; avisa quando a TARDIS ou o Doutor e os companheiros estão em grande perigo. O sino apareceu em diversos episódios, tanto da série atual quanto da clássica. Ele soou, por exemplo, no episódio Logopolis, da época do 4º Doutor, quando o Mestre (Master) põe o universo em perigo, e quando a nave foi danificada por uma radiação em Journey to the Centre of the TARDIS.
MÁQUINA DE COMIDA (FOOD MACHINE)
Um aparelho que aparece em apenas dois arcos do primeiro Doutor, além de histórias adicionais em livros e áudios. Embora nada fundamental para o funcionamento da TARDIS, é um componente bem divertido. Através de códigos, que podem ser encontrados em um manual, a máquina produz cubos com o gosto da comida que se escolher. Uma pena que nunca mais tenha sido mencionada – seria engraçado ver o 11º Doutor procurando o código para “fish fingers and custard”.